Banco central prevê inflação da China em cerca de 1% ao final do ano

O índice de preços ao consumidor (IPC) da China seguirá uma trajetória em "U" este ano e ficará perto de 1% no final de 2023, disse nesta sexta-feira Liu Guoqiang, vice-presidente do Banco Popular da China.

Liu fez a previsão em uma entrevista coletiva em resposta ao abrandamento do aumento dos preços no país nos últimos meses.

Em junho, o IPC da China ficou estável em comparação com o mesmo período do ano passado e abaixo do aumento de 0,2% em maio, enquanto o índice de preços ao produtor caiu 5,4%.

O IPC pode continuar caindo em julho devido a um atraso na recuperação da demanda e ao efeito de base, mas aumentará gradualmente a partir de agosto graças a condições monetárias razoáveis e moderadas, expectativas estáveis dos residentes e uma menor lacuna entre a oferta e a demanda, analisou o alto-funcionário.

"Não vemos deflação no momento e também não haverá risco deflacionário no segundo semestre deste ano", acrescentou.

A economia chinesa se recuperou de forma constante, com o M2 mantendo um crescimento relativamente sólido, o que obviamente é diferente da deflação histórica típica, disse Liu.